Neons vazios num excesso de consumo
Derramam cores pelas pedras do passeio
A cidade passa por nós adormecida
Esgotam-se as drogas p'ra sarar a grande ferida
Gritos mudos chamando a atenção
P'ra vida que se joga sem nenhuma razão
E o coração aperta-se e o estômago sobe à boca
Aquecem-nos os ouvidos com uma canção rouca
E o perigo é grande e a tensão enorme
Afinam-se os nervos até que tudo acorde
Gritos mudos chamando a atenção
P'ra vida que se joga sem nenhuma razão
E a noite avança, e esgotam-se as forças
Secam como o vinho que enchia as taças
E para-se o carro num baldio qualquer
E juntam-se as bocas até morrer
Gritos mudos chamando a atenção
P'ra vida que se joga com toda a razão
2 comentários:
De quem é o poema?
Seja lá de quem for, é um alerta cheio de força para comportamentos de risco, o desvalor da vida, a falta de perspectivas.
Gostei de ler. parabéns a quem o escreveu e a quem teve a imaginação de o postar.
Letra: Tim
Música: Xutos & Pontapés
É uma letra excelente, de uma banda fantástica!
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